«Dignidade dos jogadores não pode ser posta em causa» - Nuno Silva
Por Pedro Cadima
O capitão do Leixões garante que, apesar dos ordenados em atraso, nenhum jogador deixará o plantel antes do final da temporada. O presidente do sindicato lamenta que sejam os jogadores a pagar pelos erros de gestão dos clubes e vai convocar uma audiência na Liga.
«São quatro meses de incumprimento salarial e as dificuldades que atravessamos são do conhecimento público. Não há muito a fazer, a não ser esperar pelo final da época e, depois, cada um tomará as suas atitudes», disse Nuno Silva, sublinhando que a dignidade dos jogadores não pode ser posta em causa, uma vez que nunca se recusaram a trabalhar.
«Ninguém está aqui para deixar o clube no imediato. Como sempre, há um ou outro caso mais difícil em termos pessoais mas a direção também tem estado atenta a esses problemas e, com esta ajuda do sindicato, vão conseguir levar isto até ao fim», afirmou após a reunião com Joaquim Evangelista em Matosinhos.
«Estamos a tentar minimizar o problema, disponibilizando o fundo que resta aos jogadores em situação mais difícil. Do ponto de vista jurídico, esta reunião serviu para resolver situações individuais e coletivas. Foi uma conversa frontal e transparente, como tal vou transmitir o resultado da reunião ao presidente do Leixões», disse o presidente do sindicato, vincando que o organismo não pode substituir as obrigações dos clubes.
Evangelista comentou ainda o comunicado do Leixões, que criticaram o timming da reunião: «Foi um comunicado infeliz. Não tenho de pedir licença a ninguém para abordar estes temas.»
Situação global preocupante
Evangelista constatou ainda que os casos de incumprimento salarial tem vindo a aumentar com o aproximar do final da temporada:
«Face à situação global, vou convocar uma audiência ao presidente da Liga, já que se constata que, com o final da época, a situação está a agravar-se. E mais importante que resolver os problemas, é encontrar uma solução para o futuro. Não é aceitável que sejam os jogadores, os protagonistas do espetáculo, a pagar, ano após ano, a fatura dos erros de gestão dos clubes.»
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=324777
Por Pedro Cadima
O capitão do Leixões garante que, apesar dos ordenados em atraso, nenhum jogador deixará o plantel antes do final da temporada. O presidente do sindicato lamenta que sejam os jogadores a pagar pelos erros de gestão dos clubes e vai convocar uma audiência na Liga.
«São quatro meses de incumprimento salarial e as dificuldades que atravessamos são do conhecimento público. Não há muito a fazer, a não ser esperar pelo final da época e, depois, cada um tomará as suas atitudes», disse Nuno Silva, sublinhando que a dignidade dos jogadores não pode ser posta em causa, uma vez que nunca se recusaram a trabalhar.
«Ninguém está aqui para deixar o clube no imediato. Como sempre, há um ou outro caso mais difícil em termos pessoais mas a direção também tem estado atenta a esses problemas e, com esta ajuda do sindicato, vão conseguir levar isto até ao fim», afirmou após a reunião com Joaquim Evangelista em Matosinhos.
«Estamos a tentar minimizar o problema, disponibilizando o fundo que resta aos jogadores em situação mais difícil. Do ponto de vista jurídico, esta reunião serviu para resolver situações individuais e coletivas. Foi uma conversa frontal e transparente, como tal vou transmitir o resultado da reunião ao presidente do Leixões», disse o presidente do sindicato, vincando que o organismo não pode substituir as obrigações dos clubes.
Evangelista comentou ainda o comunicado do Leixões, que criticaram o timming da reunião: «Foi um comunicado infeliz. Não tenho de pedir licença a ninguém para abordar estes temas.»
Situação global preocupante
Evangelista constatou ainda que os casos de incumprimento salarial tem vindo a aumentar com o aproximar do final da temporada:
«Face à situação global, vou convocar uma audiência ao presidente da Liga, já que se constata que, com o final da época, a situação está a agravar-se. E mais importante que resolver os problemas, é encontrar uma solução para o futuro. Não é aceitável que sejam os jogadores, os protagonistas do espetáculo, a pagar, ano após ano, a fatura dos erros de gestão dos clubes.»
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=324777