I Liga rejeita descidas e questiona liguilha
RICARDO SOUSA
Ainda não é certo que a Liga ZON Sagres volte a contar com 18 emblemas a partir da próxima temporada - essa é uma decisão que poderá ser tomada, na segunda-feira, dia para o qual a Liga Portuguesa de Futebol Profissional agendou uma reunião com os 32 emblemas profissionais -, mas pelo menos a forma de apuramento está a dar que falar.
Depois de há dias o presidente da Liga, Mário Figueiredo, ter sugerido a criação de um minicampeonato entre os dois últimos da Liga Zon Sagres e o 3º e 4º classificados da Liga Orangina por forma a encontrar as duas equipas repescadas, ontem a comissão de clubes da I Liga veio contrariar essa intenção do recém-eleito dirigente. "A proposta de uma liguilha é duvidosa, em termos de legalidade. Pelo menos os juristas assim o indicam face aos regulamentos em vigor", adiantou José Eduardo Simões, porta-voz do grupo de trabalho que reuniu em Coimbra e que contou com as presenças de Sporting, Rio Ave, Gil Vicente e Marítimo. De acordo com o líder da Briosa, "se a proposta de alargamento vencer, então não haverá descidas", aproveitando para dar exemplos do passado: "Quando o Estrela da Amadora teve de descer, não foi nenhum clube da II Liga que subiu, foi o Belenenses que ficou; quando o Gil Vicente foi despromovido, foi o Belenenses novamente repescado; quando foi o Boavista a descer, o Paços de Ferreira é que permaneceu. Foram sempre clubes da I Liga repescados".
Simões falou ainda de outros temas, como a questão do totonegócio e das apostas online. Sobre esta última matéria, revelou mesmo a intenção de agendar uma reunião com o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, por entender que "há entidades que estão a ganhar com o futebol", o que leva a que haja "impostos que deixam de ser cobrados pelo Estado e apoios que deixam de ser prestados ao futebol português".
http://www.ojogo.pt/28-68/artigo975362.asp
RICARDO SOUSA
Ainda não é certo que a Liga ZON Sagres volte a contar com 18 emblemas a partir da próxima temporada - essa é uma decisão que poderá ser tomada, na segunda-feira, dia para o qual a Liga Portuguesa de Futebol Profissional agendou uma reunião com os 32 emblemas profissionais -, mas pelo menos a forma de apuramento está a dar que falar.
Depois de há dias o presidente da Liga, Mário Figueiredo, ter sugerido a criação de um minicampeonato entre os dois últimos da Liga Zon Sagres e o 3º e 4º classificados da Liga Orangina por forma a encontrar as duas equipas repescadas, ontem a comissão de clubes da I Liga veio contrariar essa intenção do recém-eleito dirigente. "A proposta de uma liguilha é duvidosa, em termos de legalidade. Pelo menos os juristas assim o indicam face aos regulamentos em vigor", adiantou José Eduardo Simões, porta-voz do grupo de trabalho que reuniu em Coimbra e que contou com as presenças de Sporting, Rio Ave, Gil Vicente e Marítimo. De acordo com o líder da Briosa, "se a proposta de alargamento vencer, então não haverá descidas", aproveitando para dar exemplos do passado: "Quando o Estrela da Amadora teve de descer, não foi nenhum clube da II Liga que subiu, foi o Belenenses que ficou; quando o Gil Vicente foi despromovido, foi o Belenenses novamente repescado; quando foi o Boavista a descer, o Paços de Ferreira é que permaneceu. Foram sempre clubes da I Liga repescados".
Simões falou ainda de outros temas, como a questão do totonegócio e das apostas online. Sobre esta última matéria, revelou mesmo a intenção de agendar uma reunião com o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, por entender que "há entidades que estão a ganhar com o futebol", o que leva a que haja "impostos que deixam de ser cobrados pelo Estado e apoios que deixam de ser prestados ao futebol português".
http://www.ojogo.pt/28-68/artigo975362.asp