Penso que em vez de ter passado a entrevista ao F.C.S. deu a entrevista do Mota.
Da entrevista que deu sobre o Leixões anotei as seguintes frases:
Sobre a época passada:
"Na história do clube, nunca tal época tinha sido tão positiva a todos os níveis."
"Fomos muitas vezes considerados a melhor equipa do campeonato. Todos os jogadores se valorizaram."
Sobre o Bruno China:
"O Bruno China, sempre disse que era importante manter. Fiz toda a força para que ficasse connosco. É sem dúvida um jogador que faz muita falta"
Sobre os jovens:
"O trabalho sempre foi muito válido. O Leixões tem muitos jogadores oriundos dos escalões secundários que andavam completamente esquecidos e o clube não lhes dava oportunidades."
"Reparo hoje que muitos desses são afirmação no futebol português, desde que tenham juizinho"
Sobre o Tiago Cintra:
"O deslumbramento foi uma grande contrariedade. Temos de proteger os jogadores."
"Se ele fosse um jogador de eleição não ia jogar para o Amarante."
"Os jogadores de elite, a gente percebe. Não fizeram isso com o Cintra"
Sobre o Braga:
"Naturalmente conseguiu o seu espaço, afirmou-se rapidamente, sendo ele opção desde o primeiro jogo. Tudo isso fez do Braga em Dezembro um dos alvos do clube. Chegou a ser falado para o Sporting e para o Colónia. à dois anos o Braga estava no Leça. Teve algumas dificuldades em mostrar o seu potencial"
Sobre o Vítor Oliveira
"Quem me convidou foi o Vítor Oliveira. Aceitei porque o Vítor Oliveira conhece todos os treinadores do futebol português, e em tantos treinadores foi se lembrar de mim. Durante a época passada, tivemos muitas reuniões sobre o clube, e nessas conversas ele colocou-me a possibilidade de sair. Não se estava a adaptar ao trabalho que desenvolvia. Já estava à espera que fosse desistir. Na altura em foi internado, deu a intender que tinha mudado de ideias. O Vítor Oliveira é um homem de fortes impulsos e não é de estar à espera que as coisas aconteçam, portanto não me surpreendeu de todo."
"Teve um papel muito importante na minha continuidade. Foi uma grande baixa, talvez a mais importante. O Vítor era o meu chefe, o nosso relacionamento sempre foi o melhor. Nunca escondeu a intenção de treinar. A partir daí tudo se tornou mais difícil, desde a preparação até ás esperanças de na transferência do Beto virem 5 jogadores do Porto. Em termos de planeamento foi muito difícil este inicio de época"