Rio Ave - Leixões [18ª Jornada da Liga Sagres]

No próximo domingo, dia 7, o Leixões Sport Club desloca-se a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave em jogo da 18.ª jornada da Liga Sagres. Mais um encontro importante para que o nosso Clube continue na perseguição dos objectivos da temporada 2009/10.

Como é normal, a Equipa espera ter a seu lado os sócios e adeptos, que têm sido inexcedíveis no apoio e dedicação ao longo da época. Em Vila do Conde certamente que se vai repetir mais uma manifestação de dedicação a um Clube que já conta com 102 anos de vida.

Para os associados interessados em deslocar-se até ao Estádio dos Arcos estão disponíveis, na sede do Clube – à Rua Roberto Ivens, 528 –, 500 bilhetes ao preço unitário de 10€. Os ingressos dão acesso à Bancada Nascente do recinto vila-condense.

Aproveitando o facto de a partida se realizar num domingo à tarde (16h00), o nosso Clube e a Junta de Freguesia de Matosinhos estão a organizar um passeio de bicicleta “anti-stress” até Vila do Conde com o intuito de apoiar os nossos jogadores no embate com o Rio Ave.

O início da “corrida” está marcado para as 9h30, na Junta de Freguesia de Matosinhos, e todos os interessados estão convidados a participar na iniciativa, cujo tiro de partida será dado pelo presidente da Leixões SAD, Carlos Oliveira.

José Mota debate-se com cinco “baixas” para o jogo com o Rio Ave, da 18.ª jornada da Liga, que se realiza no próximo domingo, em Vila do Conde.

Laranjeiro (não joga mais esta época), Antunes e Bruno Gallo, todos por impedimento físico, e Tucker e Cauê, devido a castigo, são ausências confirmadas para o encontro com os vila-condenses.

A estes cinco jogadores poderá juntar-se Didi. O avançado brasileiro padece de uma mialgia na coxa esquerda e o departamento médico está a envidar esforços para recuperá-lo até domingo.

José Mota volta a reunir o plantel esta quinta-feira, às 15 horas, no Estádio do Mar, para orientar uma sessão à porta fechada.

José Mota vai ter de promover mais uma revolução no onze, pois tem vários problemas para resolver. Confirmou-se que Didi é carta fora do baralho. O brasileiro continua a recuperar de uma mialgia na coxa esquerda e não participou no treino em que o treinador ultimou a estratégia a apresentar em Vila do Conde. Sem Didi no ataque, abre-se uma vaga que pode ser preenchida por Tiago Cintra ou Zé Manuel.

João Paulo ainda espera a chegada do seu certificado internacional para saber se pode ser opção para o jogo de domingo, mas na defesa José Mota também tem de encontrar novas soluções. Nuno Silva deve ocupar a vaga do castigado Tucker e Sony será o eleito para a direita, onde não há Cauê, também suspenso. Nélson tem condições para manter o estatuto de titular, pois Laranjeiro, Antunes e Bruno Gallo estão fora de acção devido a lesão.

Os vilacondenses partem motivados para este encontro, mas Carlos Brito advertiu os jogadores para não pensarem em "facilitismo". O técnico vilacondense espera um "jogo complicado" frente ao Leixões, põe isso, diz que a diferença pontual que separa as duas equipas não é a anotação mais relevante na antevisão à partida.

Carlos Brito admitiu que a vitória frente ao Sporting de Braga ajuda na motivação do plantel, mas diz que um jogo nada tem a ver com o outro.
O avançado Bruno Fogaça já está totalmente recuperado e faz parte do lote de jogadores disponíveis para a recepção ao Leixões.
Jeferson e Magno não marcaram presença no trabalho colectivo. O central recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda, ao passo que o defesa se encontra a contas com uma lesão muscular no adutor da perna esquerda. Os dois jogadores realizaram ainda tratamento. O central Bruno Mendes realizou treino condicionado.

O treinador do Leixões, José Mota, reconhece as qualidades do Rio Ave mas sublinha que o objectivo do conjunto de Matosinhos é vencer em Vila do Conde.

«O Rio Ave é uma equipa muito bem organizada, com excelente espírito de grupo que tem a haver com o facto de grande parte dos jogadores transitarem da época passada. O ponto forte é o aspecto defensivo. É uma equipa que sofre poucos golos e que tem faz bom aproveitamento dos lances de bola parada», referiu José Mota em conferência de imprensa, sublinhando que, «em termos qualitativos», Leixões e Rio Ave «são equipas bastante idênticas».

«A intenção e objectivo do Leixões é vencer em Vila do Conde», sublinhou o técnico da formação de Matosinhos, que justifica os maus resultados com a instabilidade defensiva da equipa: «O que tem faltado ao Leixões para conseguir melhores resultado tem sido o entrosamento defensivo. Essa instabilidade resulta das constantes lesões e castigos que obrigam a mexer na equipa.»

Em relação ao treino desta sexta-feira, José Mota voltou a não contar com Antunes, Bruno Gallo, Didi e Laranjeiro, todos a recuperarem das respectivas lesões.

Ao contrário do Leixões, que está praticamente desde o início da época nos lugares mais baixos da classificação, o Rio Ave protagonizou uma primeira volta sensacional, figurando quase sempre na primeira metade da tabela. José Mota é o primeiro a elogiar "a coesão e a organização" do seu rival de domingo, mas não acredita que haja um desnível assim tão grande entre as duas formações

"Somos semelhantes em alguns aspetos. Creio que o Rio Ave tem o mesmo nível de jogo que nós, apenas sofre menos golos. Nós temos de alterar a nossa defesa quase todos os jogos, pelo que não temos condições de criar estabilidade defensiva e acabamos por errar mais", explicou José Mota.

Didi, Laranjeiro, Antunes e Bruno Gallo são as baixas para o embate com os vila-condenses. João Paulo, ainda sem certificado internacional, continua na expectativa.

A estreia do avançado João Paulo é a nota de destaque na convocatória do Leixões para o jogo com o Rio Ave, em Vila do Conde, a contar para a 18.ª jornada da Liga.

Integrado no plantel desde 20 de Janeiro, o jogador aguardava ainda pela chegada do certificado internacional para poder ser opção para José Mota.

A lista dos convocados assinala ainda os regressos de Braga e Trombetta e as saídas de Cauê e Tucker, por castigo, e Didi, por lesão.

Lista dos convocados:

Guarda-redes: Berger e Diego;

Defesas: Trombetta, Seabra, Nelson, Nuno Silva e Fernando Cardozo;

Médios: Fernando Alexandre, Paulo Tavares, Hugo Morais, Sony e Fábio Espinho;

Avançados: José Manuel, Braga, Pouga, Léo, Tiago Cintra e João Paulo.

Há uma equipa que quer lembrar o público que ainda faz sensação. Outra procura, definitivamente, encontrar o trilho certo em direcção a um horizonte feliz. No fundo é uma questão de recuperar o embalo ou embalar de vez. Uma dicotomia que poderá ter resolução à flor da relva do Estádio dos Arcos, em Vila do Conde. Mais do que os três pontos em disputa, mas passando invariavelmente por eles, Rio Ave e Leixões podem aproveitar o embate do próximo domingo (16 horas) para assentar ideias e ganhar estofo para o que falta da temporada.

O Rio Ave respira, claramente, melhor. Já não tem o ímpeto do primeiro terço da temporada, mas pode estar prestes a recuperá-lo. A vitória em Braga, que colocou a equipa nas meias-finais da Taça de Portugal, será uma das alavancas a ser utilizadas. Porque é preciso ultrapassar uma barreira que começou a ser construída a 13 de Setembro do ano passado. No dia anterior a esse, o Rio Ave venceu o Nacional por 2-0. Desde aí, não voltou a ganhar em casa, somando quatro empates (entre eles Sp. Braga e Sporting) e duas derrotas (Benfica e U. Leiria). Vencer o Leixões será como derrubar, quem sabe de vez, a muralha. E com isso, o caminho ficará bem mais livre.

Para o Leixões, vencer em Vila do Conde seria um excelente tónico, mais até do que um balão de oxigénio, para uma equipa que está no penúltimo lugar da prova, com os mesmos 14 pontos de Olhanense e V. Setúbal.

Um avançado que sai e outro que entra

O Rio Ave vive os primeiros tempos pós-João Tomás. O melhor marcador da equipa deixou-se seduzir pelo Médio Oriente e rumou aos Emirados Árabes Unidos. A solução natural foi apresentada ainda antes de ser conhecida a saída. Bruno Moraes, avançado de créditos conhecidos mas, incontornavelmente, limitado por sucessivas lesões. Ainda a ganhar os índices físicos necessários após paragem prolongada, o brasileiro não deverá surgir, ainda, nas opções de Carlos Brito. A aposta para já deverá recair num bem mais rotinado Chidi. Carlos Brito não pode, ainda, contar com o castigado Wires, que deverá abrir espaço à entrada de Ricardo Chaves no onze.

Se nos vila-condenses se procurar construir uma equipa sem João Tomás, em Matosinhos a ideia é antagónica: fazer render o reforço João Paulo. José Mota ainda não sabe se poderá utilizar o avançado, mas, se a burocracia não o impedir, o português deve mesmo dar os primeiros toques na bola com a camisola do Leixões.

Tucker e Cauê estão castigados e Didi, que começava a ganhar entrosamento com a equipa, fica de fora com problemas físicos. As saídas possibilitam os regressos de Braga e Trombetta.

90 minutos. É o tempo que os dois emblemas têm para fazer render ou olvidar as mexidas recentes. Porque por mais trocas que se façam e por mais distintas que sejam as situações há algo que não muda no futebol. Tudo se decide durante o jogo.

Equipas prováveis:

Rio Ave: Carlos; Zé Gomes, Gaspar, Fábio Faria e Sílvio; André Vilas Boas, Ricardo Chaves e Vítor Gomes; Bruno Gama, Chidi e Sidnei.

Leixões: Diego; Jean Sony, Nuno Silva, Fernando Cardozo e Nélson; Fernando Alexandre, Hugo Morais, Seabra e Fábio Espinho; Pouga e João Paulo.

José Mota celebra amanhã dez anos de carreira como treinador principal, mas a emoção da festa dependerá do resultado de hoje em Vila do Conde. Quis o destino que o técnico completasse uma década de caminhada, por entre as duas provas profissionais, frente a Carlos Brito, o treinador que comandou a estreia dos leixonenses na Liga Sagres, há três épocas. Uma coincidência que, no universo do futebol, acaba por ter uma importância relativa. O que não deixa de ser curioso é que tanto Carlos Brito como José Mota foram lançados para o palco principal como substitutos de Henrique Calisto, no Rio Ave e no Paços de Ferreira, respectivamente. Ambos, em circunstâncias diferentes, abandonaram a braçadeira de adjuntos para se tornarem no "mister" e conseguirem fazer autênticos milagres: Brito somou uma série espantosa de vitórias, salvando os vila-condenses de uma descida que parecia inevitável em 1996/97; e Mota agarrou as rédeas conduzindo os pacenses da 11ª posição à subida e à conquista do título de campeão da Liga de Honra, em 1999/2000.

Mais velho apenas cinco meses do que José Mota, a diferença de idade é mais relevante pelo facto de Carlos Brito estar no topo dos treinadores com mais jogos na I Liga. Na 15ª época em Vila do Conde - seis das quais cumpridas na qualidade de jogador -, a recepção ao Leixões aumenta-lhe o currículo para 332 jogos, sempre no escalão principal. Marca que nem a experiência dos 63 anos de Jesualdo Ferreira chega para concorrer com a juventude do seu homólogo de Vila do Conde. O técnico dos tetracampeões ultrapassará, ante a Naval, a fasquia dos 300 jogos, tendo, porém, começado quase dez anos antes de Brito. A seguir vem José Mota, que atinge esta tarde 270 partidas.

Cerca de meia centena de adeptos leixonenses vai a pedalar até Vila do Conde para apoiar a equipa num momento particularmente difícil. A muitos quilómetros de distância de Portugal, há dois jogadores que estão a torcer, à sua maneira, pelo Rio Ave e pelo Leixões. As carreiras de Cadu e Bruno China cruzaram-se, em tempos diferentes, com Carlos Brito e José Mota. O central do Cluj, a estagiar na Turquia, aposta "no Rio Ave por estar mais forte do que o Leixões", orientado "pelo amigo e vizinho" em Paços de Ferreira. Já Bruno China pede "desculpas", mas deseja "a vitória do Leixões, que precisa mais de pontos".

Das duas épocas ao serviço dos castores (2002 a 2004), Cadu recorda, com alguma saudade, "os fados à desgarrada" cantados por José Mota no baptismo "aos novatos no plantel" pacense, a que Bruno China diz "nunca" ter assistido enquanto esteve no Mar. O trinco que o Maiorca contratou ao Leixões em Agosto do ano passado conhece, "de ouvir falar", a faceta de fadista de José Mota e confirma o humor de Carlos Brito na atribuição de alcunhas. Cadu, quando chegou ao Bessa, em 2005/06, passou a ser o "carpinteiro"; mas China manteve a alcunha herdada do primo que apagou o apelido Silva. Cadu e China são testemunhas de "métodos diferentes" de dois técnicos com temperamentos distintos. Mota "mais emotivo"; Brito "mais calmo", porém ambos "excelentes pessoas e bons treinadores".

Rio Ave não ganha há cinco meses

Não é fácil, quando há dois pretendentes para o mesmo resultado. O Rio Ave já não ganha em casa, para a Liga Sagres, desde a quarta jornada, a 12 de Setembro, e o Leixões precisa urgentemente de sair dos lugares de descida, tendo obtido a primeira vitória fora de casa apenas no início da segunda volta, em Belém. Se, no Rio Ave, a defesa é uma das virtudes, na equipa de José Mota é a zona mais frágil.