[Liga Orangina][13j] LEIXOES x Uniao Madeira

Declarações de Litos, treinador do Leixões Sport Club, ao leixoessc.pt na antevisão do jogo com o União da Madeira.

LSC – O Leixões vai encerrar o ano com uma recepção ao União da Madeira. Depois da vitória em Oliveira de Azeméis, toda a gente espera novo triunfo. Como se gere esta expectativa?
Litos – De uma forma natural. Mesmo que não tivéssemos ganho à Oliveirense, toda gente queria conquistar, na mesma, os três pontos frente ao União. Por isso, o nosso objectivo para este jogo é o de sempre: ganhar. É com essa ideia que entramos em todos os campos e na quarta-feira não vamos fugir à regra. Com o União, uma equipa que tem demonstrado que gosta de jogar e que sabe jogar, temos de ser solidários e aguerridos para alcançar os nossos objectivos. E estou certo de que o vamos conseguir, pois queremos fechar 2011 com uma vitória, para a oferecer a todos os Leixonenses e dar continuidade aos bons resultados que temos feito no campeonato.

LSC – Espera muitos adeptos, numa quarta-feira ao final da tarde (18h00)?
L – Os adeptos do Leixões são fiéis e estou certo de que vão comparecer em bom número. Apesar de o horário do jogo ser pouco habitual, há muita gente que está de férias, em especial os mais novos, e trata-se do último jogo do ano, pelo que acredito que vamos ter uma boa casa. Seria muito bom para a Equipa ter muito apoio na bancada. Os adeptos são sempre uma ajuda muito importante.

LSC – Como é que foi preparar a Equipa numa semana em que o Natal se comemorou três dias antes do jogo?
L – Nesse aspecto não foi fácil. E tenho a certeza de que não foi fácil para nenhuma equipa, não só para o Leixões. Ontem, dia 25, era obrigatório efectuar uma paragem para permitir que toda a gente pudesse estar com a família. Mas isso tornou a semana atípica, pois não houve treino a três dias de um jogo. O Natal é uma data importante em termos de família e, se pararam umas provas, deviam ter parado todas. Em Portugal, ao contrário de outros países, não há tradição de se jogar nesta quadra, pelo que deviam ter interrompido todas as competições e não apenas algumas. Pensava que fossemos apenas profissionais de uma equipa de segunda divisão e não profissionais de segunda, mas parece que não é bem assim. Acho que quem gere os campeonatos devia ter tido maior consideração pelos atletas e pelos profissionais em geral, alguns deles de longe do sítio onde trabalham, que, por isso mesmo, tiveram grandes dificuldades para passar umas horas junto dos seus entes queridos. Mas, como somos profissionais, não vamos deixar que isto afecte o nosso rendimento na quarta-feira e vamos dar o máximo para que o dia seja positivo.

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