Segunda Liga | Leixões - Vitória B

Empate ingrato e injusto do Leixões (1-1) na 6.ª jornada da Segunda Liga. Num jogo em que só o Leixões quis vencer, o Guimarães B – que não acertou um único remate na nossa baliza! - chegou à igualdade através de um penálti muito duvidoso e anulou o golo do estreante Niang que nos havia colocado na frente do marcador.

O Leixões foi sempre uma equipa coesa e solidária ao longo de todo o jogo, como havia pedido Manuel Monteiro, e merecia ter ficado com os três pontos, perante um adversário que se limitou a ter o controlo do jogo durante alguns períodos, sem que isso alguma vez significasse perigo para a nossa baliza.

De resto, Ricardo Moura não fez uma única defesa nos 90 minutos, nem sequer no lance mais perigoso dos minhotos, a terminar a primeira parte, quando Bruno Mendes rematou ao lado.

A supremacia Leixonense devia ter sido traduzida com mais golos, de forma a não ficar à mercê de um eventual lapso defensivo. Tal não aconteceu, mas acabámos duramente castigados com o tal penálti – Niang desvia-se de Nassim, que caiu na área com estrondo – que haveria de ditar a igualdade final.

O senegalês, em jogo de estreia, esteve assim nos dois lances decisivos, pois antes abriu o marcador, já no segundo tempo, ao surgir ao segundo poste para emendar um canto de Alemão desviado por Diogo Nunes no primeiro poste.

Com os adeptos Leixonenses a apoiar a equipa de forma excelente, os comandados de Manuel Monteiro fizeram uma exibição bem agradável, cheia de raça e de brio, que justificava a conquista da tão desejada vitória.

O Leixões soube ter sempre o controlo do jogo, mesmo sem precisar de ganhar o “campeonato” da posse de bola, pois, quando tínhamos o esférico em nosso poder, o nosso futebol era muito mais vertical e sempre com a baliza contrária como destino final.

Na primeira parte, um cruzamento/remate de Li foi defendido a custo pelo guarda-redes contrário e Cadinha assustou com um remate de longe que passou muito perto do alvo; depois do descanso, o recém-entrado Alemão disparou um tiro que passou uns centímetros acima da barra e depois Niang fez estalar a alegria nas bancadas, sentimento que, pouco depois, deu lugar a frustração (e muita contestação!) quando o juiz concedeu a referida grande penalidade.

Manuel Monteiro, que já havia refrescado o miolo com Bruno Lamas, arriscou então tudo na procura do triunfo e fez entrar Ricardo Barros para o lado de Niang, perante um Guimarães encolhido e notoriamente mais do que satisfeito com o pontinho.

À entrada dos descontos, Bruno Lamas aqueceu as luvas do guarda-redes vitoriano, a passe de Alemão, no último cartucho leixonense, mas o resultado não mais se alterou e o grande objetivo do Leixões para esta partida acabou por não ser conseguido.

Teria sido um bom tónico para a série de jogos que vamos realizar de três em três dias até 4 de Outubro, com Taça de Portugal e Taça CTT pelo meio da Segunda Liga, e permitiria a subida para lugares mais tranquilos da classificação.

Mas a exibição mostrou que estamos no bom caminho e prontos para, já na quarta-feira, ir a Alcochete lutar pelo triunfo frente a mais uma equipa B, no caso a do Sporting.

Vamos a isso, rapazes. A maratona ainda está no início e vamos chegar ao fim carimbando a desejada tranquilidade.