A equipa de sub19
(Juniores A) do Leixões Sport Club desloca-se este sábado a Braga, para
defrontar a formação local, em jogo da 8.ª jornada do Campeonato
Nacional da categoria.
Daniel Barreira, treinador da
Equipa, acredita num bom resultado, mas, depois de duas derrotas
consecutivas, deixa alguns alertas.
– Que ilações se podem tirar dos encontros com o FC Porto e com o Gil Vicente?
Daniel Barreira – Os
jogadores sabem que, na competição que estamos a disputar, a distância
entre o ganhar e o perder não é grande. Raras são as vezes em que o
detalhe e a concentração em cada lance disputado não decidem o vencedor
ou o perdedor. Sabem também que os defeitos não existem apenas quando se
perde e que não há só virtudes quando se ganha. Ou seja, não nos
interessa apenas o produto, seja nos casos positivos como nos negativos.
Atendemos sempre ao processo como a prioridade para o trabalho diário,
temos objectivos a médio e longo prazo, não apenas no imediato. A busca
pela excelência, o rigor e a persistência são a marca da Equipa, de todo
o grupo de trabalho e é nesse sentido que percorremos o caminho até
agora, incluindo esta semana. De facto, detectámos quais os erros
cometidos no jogo com o FC Porto, ressalvando que não foram muitos, mas
infelizmente revelaram-se fundamentais para que não colocássemos em
campo todo o potencial que nós e a nossa forma de jogar pode
proporcionar. No jogo com o Gil Vicente estivemos abaixo do normal, não
conseguimos estabilidade emocional após a primeira derrota e isso
transferiu-se para o jogo. E contra um adversário com um estilo de jogo
pouco elaborado, que procura em cada lance o erro do adversário com
bolas na profundidade, não conseguimos ser lúcidos a defender, a colocar
em campo os nossos princípios. Não fomos uma Equipa.
– Agora, neste sábado, vamos até Braga. Que espera deste encontro?
DB – Que
consigamos colocar no terreno de jogo aquilo que sabemos fazer, que já
fizemos e para o qual trabalhamos diariamente. Que sejamos Equipa, mais
concentrada, mais rigorosa, mais agressiva, mais atrevida. O adversário
tem os mesmos pontos que nós, vem de uma vitória importante na Madeira,
tem bons jogadores e por isso vai ser um jogo difícil, mas no qual
podemos colocar todo o nosso valor em prática e ganhar. Vamos jogar,
como de costume, com a ambição de ganhar os 3 pontos.
– Que balanço faz destas primeiras 7 jornadas?
DB – Num
Campeonato tão equilibrado como o nosso, olhando para a classificação e
para a respectiva estatística, vemos que estamos em 4.º lugar com os
mesmos pontos de Braga e Gil Vicente, distamos apenas 3 pontos dos 2.º e
8.º lugares, somos a terceira equipa com menos golos sofridos e, por
outro lado, temos um défice na eficácia ofensiva apesar do número de
oportunidades criadas em cada jogo. Se indagarmos os processos que a
equipa evidencia em campo ficamos satisfeitos, mesmo não tendo
conseguido aplicá-los no último jogo. Todos os "pormaiores" são
importantes e o nosso foco terá também de ser o da agressividade e do
crescimento na entrega que colocamos em cada lance, em cada momento do
jogo. Vimos falhando aqui. Temos consciência que temos um grupo forte e
unido, e sabendo que os Jogadores e Equipas sobressaem quando existem
contrariedades, estamos confiantes que vamos dar uma resposta à altura
dos que nos apoiam impreterivelmente e dos que nos criticam. Chegará
para todos!
Sardinha confiante
O lateral esquerdo Sardinha também está confiante de que os percalços das duas últimas jornadas vão ser ultrapassados.
– O que aconteceu nos últimos dois jogos?
Sardinha – Em
primeiro lugar, foram dois jogos completamente distintos. No Olival,
defrontámos uma equipa que apesar de um mau início de campeonato tem
vindo a crescer e consequentemente a subir lugares na tabela
classificativa. Tínhamos como principal objectivo pontuar com o FC
Porto, na minha opinião, uma das mais completas equipas a nível
nacional. Mas, apesar do nosso esforço colectivo, não conseguimos manter
os mesmos níveis de concentração e físicos ao longo de toda a partida.
Em casa contra o Gil Vicente, esta derrota terá surgido a partir de
vários factores, nomeadamente o excesso de confiança com que a nossa
equipa encarou o jogo. Apesar destes dois resultados negativos, penso
que estes não influenciarão o rendimento futuro do grupo.
– Agora vamos até Braga para mais uma jornada. Que perspectivas tem para este encontro?
S – O
Braga é sempre um forte candidato à fase final do campeonato. No
entanto, o trabalho que a Equipa tem vindo a desenvolver leva-me a crer e
a acreditar que o resultado no sábado terá que ser positivo. O nosso
grupo é bastante forte e unido, e como tal está motivado para
ultrapassar este desafio.
– Está na segunda época ao serviço do Leixões. Que balanço faz da permanência no clube?
S – Apesar
de ainda ser novo consigo compreender todo o espírito que envolve o
Leixões. Foi para mim uma agradável surpresa a organização e dedicação
com que a direcção do Leixões está a coordenar a presente época. Quanto
ao meu desempenho individual, a época passada não fui tão utilizado
quanto gostaria de ter sido, no entanto não desisti de trabalhar e
ajudar a equipa a conquistar os melhores resultados e espero, desta
forma, poder continuar no futuro a ajudar o Clube a conquistar um lugar
condizente com toda a sua estrutura.
– Uma palavra para os adeptos do Leixões…
S – Sinto
uma alegria muito grande quando, durante os jogos, ouço o meu nome
vindo das bancadas, o que me leva a supor que de alguma forma já faço
parte desta grande família. Quero com isto dizer que para nós equipa, é
muito importante ter o máximo apoio possível dos adeptos leixonenses.
Sardinha confiante
(Juniores A) do Leixões Sport Club desloca-se este sábado a Braga, para
defrontar a formação local, em jogo da 8.ª jornada do Campeonato
Nacional da categoria.
Daniel Barreira, treinador da
Equipa, acredita num bom resultado, mas, depois de duas derrotas
consecutivas, deixa alguns alertas.
– Que ilações se podem tirar dos encontros com o FC Porto e com o Gil Vicente?
Daniel Barreira – Os
jogadores sabem que, na competição que estamos a disputar, a distância
entre o ganhar e o perder não é grande. Raras são as vezes em que o
detalhe e a concentração em cada lance disputado não decidem o vencedor
ou o perdedor. Sabem também que os defeitos não existem apenas quando se
perde e que não há só virtudes quando se ganha. Ou seja, não nos
interessa apenas o produto, seja nos casos positivos como nos negativos.
Atendemos sempre ao processo como a prioridade para o trabalho diário,
temos objectivos a médio e longo prazo, não apenas no imediato. A busca
pela excelência, o rigor e a persistência são a marca da Equipa, de todo
o grupo de trabalho e é nesse sentido que percorremos o caminho até
agora, incluindo esta semana. De facto, detectámos quais os erros
cometidos no jogo com o FC Porto, ressalvando que não foram muitos, mas
infelizmente revelaram-se fundamentais para que não colocássemos em
campo todo o potencial que nós e a nossa forma de jogar pode
proporcionar. No jogo com o Gil Vicente estivemos abaixo do normal, não
conseguimos estabilidade emocional após a primeira derrota e isso
transferiu-se para o jogo. E contra um adversário com um estilo de jogo
pouco elaborado, que procura em cada lance o erro do adversário com
bolas na profundidade, não conseguimos ser lúcidos a defender, a colocar
em campo os nossos princípios. Não fomos uma Equipa.
– Agora, neste sábado, vamos até Braga. Que espera deste encontro?
DB – Que
consigamos colocar no terreno de jogo aquilo que sabemos fazer, que já
fizemos e para o qual trabalhamos diariamente. Que sejamos Equipa, mais
concentrada, mais rigorosa, mais agressiva, mais atrevida. O adversário
tem os mesmos pontos que nós, vem de uma vitória importante na Madeira,
tem bons jogadores e por isso vai ser um jogo difícil, mas no qual
podemos colocar todo o nosso valor em prática e ganhar. Vamos jogar,
como de costume, com a ambição de ganhar os 3 pontos.
– Que balanço faz destas primeiras 7 jornadas?
DB – Num
Campeonato tão equilibrado como o nosso, olhando para a classificação e
para a respectiva estatística, vemos que estamos em 4.º lugar com os
mesmos pontos de Braga e Gil Vicente, distamos apenas 3 pontos dos 2.º e
8.º lugares, somos a terceira equipa com menos golos sofridos e, por
outro lado, temos um défice na eficácia ofensiva apesar do número de
oportunidades criadas em cada jogo. Se indagarmos os processos que a
equipa evidencia em campo ficamos satisfeitos, mesmo não tendo
conseguido aplicá-los no último jogo. Todos os "pormaiores" são
importantes e o nosso foco terá também de ser o da agressividade e do
crescimento na entrega que colocamos em cada lance, em cada momento do
jogo. Vimos falhando aqui. Temos consciência que temos um grupo forte e
unido, e sabendo que os Jogadores e Equipas sobressaem quando existem
contrariedades, estamos confiantes que vamos dar uma resposta à altura
dos que nos apoiam impreterivelmente e dos que nos criticam. Chegará
para todos!
Sardinha confiante
O lateral esquerdo Sardinha também está confiante de que os percalços das duas últimas jornadas vão ser ultrapassados.
– O que aconteceu nos últimos dois jogos?
Sardinha – Em
primeiro lugar, foram dois jogos completamente distintos. No Olival,
defrontámos uma equipa que apesar de um mau início de campeonato tem
vindo a crescer e consequentemente a subir lugares na tabela
classificativa. Tínhamos como principal objectivo pontuar com o FC
Porto, na minha opinião, uma das mais completas equipas a nível
nacional. Mas, apesar do nosso esforço colectivo, não conseguimos manter
os mesmos níveis de concentração e físicos ao longo de toda a partida.
Em casa contra o Gil Vicente, esta derrota terá surgido a partir de
vários factores, nomeadamente o excesso de confiança com que a nossa
equipa encarou o jogo. Apesar destes dois resultados negativos, penso
que estes não influenciarão o rendimento futuro do grupo.
– Agora vamos até Braga para mais uma jornada. Que perspectivas tem para este encontro?
S – O
Braga é sempre um forte candidato à fase final do campeonato. No
entanto, o trabalho que a Equipa tem vindo a desenvolver leva-me a crer e
a acreditar que o resultado no sábado terá que ser positivo. O nosso
grupo é bastante forte e unido, e como tal está motivado para
ultrapassar este desafio.
– Está na segunda época ao serviço do Leixões. Que balanço faz da permanência no clube?
S – Apesar
de ainda ser novo consigo compreender todo o espírito que envolve o
Leixões. Foi para mim uma agradável surpresa a organização e dedicação
com que a direcção do Leixões está a coordenar a presente época. Quanto
ao meu desempenho individual, a época passada não fui tão utilizado
quanto gostaria de ter sido, no entanto não desisti de trabalhar e
ajudar a equipa a conquistar os melhores resultados e espero, desta
forma, poder continuar no futuro a ajudar o Clube a conquistar um lugar
condizente com toda a sua estrutura.
– Uma palavra para os adeptos do Leixões…
S – Sinto
uma alegria muito grande quando, durante os jogos, ouço o meu nome
vindo das bancadas, o que me leva a supor que de alguma forma já faço
parte desta grande família. Quero com isto dizer que para nós equipa, é
muito importante ter o máximo apoio possível dos adeptos leixonenses.
Sardinha confiante