Do balneário aos gabinetes da SAD, os leixonenses
estão juntos, haja o que houver, no que resta deste campeonato.
Apoiar é o primeiro verbo do manual de sobrevivência ao
qual obedecerão nas próximas sete jornadas. O desafio de
fugir aos últimos lugares da tabela classificativa não
é novo para o Leixões, mas a época passada foi
tão extraordinariamente boa, a esse nível, que torna
atípico este regresso ao fundo da tabela, que faz desesperar os
sócios e impõe ao plantel uma pressão
difícil de suportar. Unir e tranquilizar, enquanto ainda
há uma semana e meia de espera até ao regresso da Liga,
em casa, frente à Naval, foi tarefa que o presidente Carlos
Oliveira assumiu, no regresso da equipa de Castro Santos ao trabalho. A
tarefa começou no relvado e terminou no gabinete do Conselho de
Administração da SAD. Entre uma palestra matinal ao
plantel e um comunicado vespertino a desmentir quaisquer cisões
na estrutura directiva, os leixonenses reuniram forças para
enfrentar, de novo, a luta pela permanência.
Carlos Oliveira já o tinha feito após o jogo com o
Setúbal e fez questão de esperar pelo fim de quase duas
horas de treino para reiterar aos jogadores a confiança num
final de época digno. Ao perder com o Setúbal, o
Leixões passou a depender de terceiros para ficar no primeiro
escalão, e o presidente lembrou que, haja o que houver, é
importante que o Leixões faça tudo o que está ao
alcance para chegar ao fim com dignidade. Disse-o numa conversa de 10
minutos, com os atletas sentados na relva, depois de uma sessão
que terminou com o treino da finalização, um pecado que
tem custado demasiados pontos, desde o início da época.
Foi um discurso sereno, de resto, como Carlos Oliveira fez
questão de se apresentar no treino, no registo habitual. "Sou o
presidente deles e podem estar conscientes de que estamos todos juntos
na mesma luta. Há que continuar a trabalhar, os nossos
objectivos ainda estão na nossa frente, com o cenário
difícil, mas perfeitamente possíveis de atingir.
Até ao último apito do último jogo, estaremos
aí, a defender, com lealdade e honradez, as cores do
Leixões", resumiu, no final da primeira etapa da tarefa. A outra
foi vertida em comunicado, depois de notícias que
atribuíram ao reflexo de um mal-estar interno os insultos com
que, após o jogo com o Setúbal, os sócios
acompanharam a saída do gestor de activos da SAD e do
director-desportivo, Mário Branco e Rui Silva, respectivamente.
A SAD "repudia" quaisquer teorias sobre "eventuais divergências"
e reafirma "total solidariedade a Carlos Oliveira". No Mar, os
únicos adversários são os da fuga ao 15º
lugar: Naval, Nacional, Paços de Ferreira, Braga,
Académica, Olhanense, Sporting.
in: ojogo.pt
var TileID = Math.floor(Math.random()*100000000);
document.write ('');
