Cadinha protege a bola da forte pressão de Thomas.
Um golo solitário de Gonçalo Graça, no início da 2.ª parte, valeu ao Leixões uma vitória diante do Atlético. Apesar da vantagem mínima, a superioridade da equipa orientada por Horácio Gonçalves foi evidente. Mais qualidade na troca de bola, mais segurança defensiva e muitas mais oportunidades de golo. Há motivos para acreditar numa boa época no Estádio do Mar, faltando apenas algumas melhorias na hora de decidir no último terço do terreno. Por outro lado, o emblema alcântarense demonstrou problemas a todos os níveis, fruto das muitas caras-novas e do atraso na preparação para a nova época. Rui Nascimento tem muito trabalho pela frente.
O Leixões começou o jogo com vontade de chegar ao golo e a mostrar mais entrosamento que o Atlético. O reforço Alemão foi mesmo o mais inconformado, somando diversas iniciativas interessantes a partir do corredor. Mas o golo teimava em não aparecer e até pertenceu ao emblema lisboeta a melhor ocasião da 1.ª parte. Um livre de Thomas à entrada da área embateu com estrondo na trave da baliza do Leixões, deixando antever um Atlético mais perigoso na etapa complementar.
Contudo, não foi isso que se verificou. A equipa da casa entrou melhor na 2.ª metade e inaugurou o marcador logo aos 48 minutos. Uma boa jogada de Alemão terminou em Gonçalo Graça, que retirou um adversário do caminho e rematou sem hipóteses para Igor. Até ao fim, continuou a haver mais Leixões, mas as muitas substituições acabaram por quebrar o bom ritmo que o jogo chegou a ter.