Ricardo Andrade chegou esta época ao Leixões, mas diz que já está
totalmente adaptado, sublinhando mesmo que é como estar em casa. O
guarda-redes brasileiro espera um bom jogo com o Covilhã e assume que só
pensa em vencer, mesmo que o empate seja suficiente.
Na Vila das
Aves, Ricardo brilhou ao defender um penálti, embora, com humildade, o
nosso “goleiro” considere que o segredo do triunfo esteve no colectivo e
não nos aspectos individuais. O que espera é que o êxito se repita no
domingo, no primeiro jogo em casa na época 2010/11, encontro em que
Ricardo gostaria de ter muita gente nas bancadas.
Pergunta
– Depois do empate na Trofa e da vitória nas Aves, segue-se a recepção
ao Sporting da Covilhã. Ao Leixões basta o empate para seguir em frente
na Taça da Liga, mas a vitória é o objectivo, não é?
Ricardo Andrade
– Claro que sim. O objectivo do Leixões é sempre ganhar os jogos. Além
do mais, quem pensa em empatar perde. Como toda a gente sabe, o Leixões
joga em qualquer lado para ganhar. Domingo, jogando na nossa casa, não
vamos fugir à regra.
P – A vitória das Aves, contra um
adversário forte e num campo difícil, ajudou a dar moral à equipa. Para o
Ricardo, em particular, também foi um jogo muito positivo, pois
defendeu um penálti.
RA – Nas Aves fizemos um jogo muito
bom, dentro daquilo que o mister tinha pedido. Eles têm uma equipa boa,
mas o Leixões é muito forte e isso viu-se dentro do campo. Para mim, foi
bom ter defendido aquele penálti, mas o objectivo era a vitória
colectiva e não o destaque individual. O Leixões é uma equipa e é essa
equipa que vai atingir os objectivos propostos. Deu para ver a união do
grupo em especial quando o Aves pressionou em busca do empate. Ninguém
facilitou e todos mostraram que sabem sofrer nos momentos difíceis sem
perder a concentração.
P – Vem aí o primeiro jogo no
Estádio do Mar, perante os nossos adeptos, aqueles que nos têm
acompanhado para todo o lado. Como espera que seja este primeiro jogo em
casa?
RA – Espero que venha muita gente ao estádio. Os
nossos adeptos estão connosco em todos os estádios e não vão faltar à
estreia no Estádio do Mar. É importante para os jogadores ter o apoio
dos adeptos. Sabem tão bem olhar para a bancada e ver as pessoas nos
incentivando, chamando por um e outro jogador. O que quero é que os
sócios e adeptos do Leixões encham o Estádio para que nos ajudem a
conseguir uma vitória, que será deles também. Uma equipa fica sempre
mais forte quando tem os adeptos por trás. Essa é uma das forças do
Leixões.
P – O Ricardo chegou esta época ao Leixões. Como
tem decorrido a adaptação?
RA – Acho que já estou
totalmente integrado. Desde que cheguei, o pessoal tem sido fantástico.
Isso faz com que um jogador se sinta feliz, como se estivesse em casa, o
que é bom para que o trabalho dê resultados. O grupo é muito bom e
todos se dão bem. Por exemplo, somos três guarda-redes, eu, o Paulo
Ribeiro e o Fonseca, e temos uma concorrência sadia em que cada um
procura o seu espaço sempre com respeito uns pelos outros. Trabalhamos
forte sob a orientação do João Costeado e, independentemente de quem
esteja a jogar, todos temos muita qualidade. A questão de jogar é apenas
de oportunidade, de momento, porque a baliza do Leixões nunca será
problema. Jogue quem jogar.
in: leixoessc.pt