Clubes em alerta contra certidões com selo tácito
V. SETÚBAL E BELENENSES SALVARAM-SE NA ÚLTIMA ÉPOCA
Há grande expectativa, sobretudo entre os clubes que vivem com maiores dificuldades, quanto ao processo de licenciamento que este ano vai ser feito. Sobretudo porque há a consciência de que na última época pelo menos dois clubes - V. Setúbal e Belenenses - conseguiram inscrever jogadores mesmo mantendo dívidas fiscais. O que só aconteceu porque esses clubes apresentaram reclamações graciosas sobre os respetivos
processos fiscais e as repartições de finanças a que recorreram passaram as necessárias certidões, validando o que se pode considerar um "deferimento tácito".
No caso concreto do V. Setúbal, esse deferimento ocorreu no dia 29 de julho, momento a partir do qual a equipa sadina pôde finalmente inscrever jogadores, mesmo tendo uma dívida de IRC, relativa a 2003, superior a 1 milhão de euros. A dívida dos sadinos, apurou Record,está hoje na ordem dos 2 milhões de euros.
Em contraste, outros clubes, como é o caso do Leixões, tiveram de fazer das tripas coração para garantirem as respetivas certidões das finanças, arrancando para a nova época sem algum dinheiro que bem falta
fez mais adiante.Por isso, os clubes prometem estar este ano muito mais atentos ao processo de licenciamento para as competições profissionais, que já está a decorrer mas que se pode estender até ao final de julho. "Não podemos admitir que as finanças sejam coniventes com este tipo de situações que
desvirtuam a verdade desportiva", referiu-nos um dirigente de um clube da Liga.
Sobretudo, quem tem cumprido as suas obrigações com o fisco e com a segurança social quer garantir que o licenciamento de clubes não vai passar pelo recurso a mais reclamações graciosas que folgam as costas de
quem as apresenta. Sob o risco de o mesmo processo começar a ser utilizados por mais clubes.
"Não conseguimos perceber como é que a máquina fiscal aperta tanto os contribuintes vulgares, nesta situação de crise, e de certa forma pactua com este tipo de situações que colocam em planos desiguais
equipas que são concorrentes", desabafa quem agora...reclama.
in www.record.pt
V. SETÚBAL E BELENENSES SALVARAM-SE NA ÚLTIMA ÉPOCA
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processos fiscais e as repartições de finanças a que recorreram passaram as necessárias certidões, validando o que se pode considerar um "deferimento tácito".
No caso concreto do V. Setúbal, esse deferimento ocorreu no dia 29 de julho, momento a partir do qual a equipa sadina pôde finalmente inscrever jogadores, mesmo tendo uma dívida de IRC, relativa a 2003, superior a 1 milhão de euros. A dívida dos sadinos, apurou Record,está hoje na ordem dos 2 milhões de euros.
Em contraste, outros clubes, como é o caso do Leixões, tiveram de fazer das tripas coração para garantirem as respetivas certidões das finanças, arrancando para a nova época sem algum dinheiro que bem falta
fez mais adiante.Por isso, os clubes prometem estar este ano muito mais atentos ao processo de licenciamento para as competições profissionais, que já está a decorrer mas que se pode estender até ao final de julho. "Não podemos admitir que as finanças sejam coniventes com este tipo de situações que
desvirtuam a verdade desportiva", referiu-nos um dirigente de um clube da Liga.
Sobretudo, quem tem cumprido as suas obrigações com o fisco e com a segurança social quer garantir que o licenciamento de clubes não vai passar pelo recurso a mais reclamações graciosas que folgam as costas de
quem as apresenta. Sob o risco de o mesmo processo começar a ser utilizados por mais clubes.
"Não conseguimos perceber como é que a máquina fiscal aperta tanto os contribuintes vulgares, nesta situação de crise, e de certa forma pactua com este tipo de situações que colocam em planos desiguais
equipas que são concorrentes", desabafa quem agora...reclama.
in www.record.pt