Um instrutor de para-quedismo confirmou hoje ter sido obrigado, com um colega, a saltarem do avião junto ao aeródromo de Tires por um homem armado, antes de o aparelho se ter despenhado, num caso em investigação pela PJ.
Hélder Sousa recordou hoje, em declarações à agência Lusa, a viagem de sexta feira entre o aeródromo de Évora e o de Tires, em Cascais, onde o homem que empunhava a arma acabou por se suicidar com um tiro na cabeça após a queda do avião.
Forçados a saltar, depois de o homem, alegadamente um ex-militar do Exército, lhes ter ordenado que "ou saltam já ou dou um tiro em cada um", os dois instrutores de para-quedismo "tentaram" a sua "sorte", apesar de não terem "altitude suficiente".
in: Agencia Lusa