M.Figueireido"devolver à Liga a competição em formato de 18 clubes"

Mário Figueiredo quer Liga mais rica e competitiva

• O candidato à presidência da Liga apela à internacionalização dos jogos e à negociação coletiva dos direitos televisivos.
  

Mário Figueiredo quer chegar à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) para a tornar mais rica e competitiva, gerando maiores receitas e redistribuindo-as de forma a permitir o crescimento dos clubes mais pequenos.

«O todo é sempre maior que a soma das partes. Não é tirar a uns para dar aos outros. Cortando incentivos aos clubes de topo, matamos o futebol português. A ideia é maximizar o bolo das receitas TV e publicidade, não tirar a uns para dar aos outros. Para que os pequenos sejam mais competitivos e com isso trazerem mais emoção à Liga», resumiu o candidato.

O advogado especialista em direito desportivo e do futebol «em particular», acrescenta: «Isso traz melhor futebol, sendo assim mais fácil vendê-lo a outros mercados, algo que não temos feito. Em Portugal, vendemos jogadores, mas não os jogos de futebol, ao contrário das grandes Ligas. E é com as receitas dos jogos exibidos no estrangeiro que compram os jogadores».

Mário Figueiredo quer levar a Liga portuguesa para mercados como Angola, Brasil, Índia e Macau, «que pode ser a entrada para a China», e também para zonas de grande emigração portuguesa como a França, Suíça, Venezuela ou África do Sul.

O candidato defende os "princípios de solidariedade" dos maiores para os mais pequenos: ainda assim, garante que os próprios clubes "grandes" têm maiores benefícios a médio/longo prazo com uma negociação coletiva dos direitos de transmissões televisivas, desafiando-os a olhar para essa oportunidade.

Outra das formas de melhorar o espetáculo e continuar o crescimento do negócio futebol é devolver à Liga a competição em formato de 18 clubes, recuperando os dois perdidos nas últimas épocas.

«Foi totalmente errada a decisão de reduzir», vincou, antes de reforçar o «objetivo central» da sua candidatura: «Maximizar o valor económico da indústria futebol profissional para um patamar que permita aumentar a capacidade competitiva de todos os clubes, aumentando também as receitas diretas e indiretas».

Mário Figueiredo quer proteger o futebolista português «através de discriminação positiva», encontrando mecanismos que favoreçam e estimulem a presença dos jovens lusos nas equipas de futebol: «Não se pode limitar a `importação' de jogadores estrangeiros, mas queremos privilegiar os nacionais».

Em seu entender, também «é urgente ajustar os quadros competitivos da Liga de Honra», escalão que deseja ver como principal potenciador da "formação", preferencialmente com atletas lusos.

O candidato deseja ainda explorar melhor a comercialização dos eventos da Liga, incluindo «a promoção do bingo online».

«E queremos reivindicar do governo a implementação de um sistema de licenciamento das apostas online, de forma a canalizar para o país um conjunto de receitas que lhe têm fugido e são devidas aos clubes de futebol», acrescentou.

Foi igualmente lançada a ideia da «criação de um fundo de apoio transitório para efeito de almofada dos clubes que descem de divisão, atenuando os efeitos catastróficos que essa perda desportiva acarreta».

Mário Figueiredo, que insistiu na ideia de uma «Liga sustentável, autónoma e internacionalizada», deseja ainda «aprofundar o relacionamento institucional com a federação», potenciando no futuro «um futebol português mais forte».

«Não me candidato ao serviço de qualquer partido político. Defendo que o futebol deve ser independente. Não tenho outro interesse que não os interesses de todos os clubes da Liga. Com espírito de solidariedade», resumiu Mário Figueiredo.

O candidato diz conhecer muito bem «os problemas, forças e oportunidades da Liga», bem como «os lamentos continuados e ignorados dos clubes do fundo da tabela e da Liga de Honra».

http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2011/12/28/m_rio_figueiredo_quer_liga_mais_.html

gostei de ler as ideias deste gajo, fundamentalmente a proposta de negociação colectiva dos direitos televisivos.

Ao tempo que falo nesse ponto da negociação coletiva dos direitos televisivos, se por um lado os 3 estarolas é que têm mais adeptos, a verdade é que não jogam sozinhos e enquanto eles estão sempre bem todos os outros estão em ruptura!

Gostei do aumento de 16 para 18 clubes...era bom para o leixoes

Urko escreveu:

Ao tempo que falo nesse ponto da negociação coletiva dos direitos televisivos, se por um lado os 3 estarolas é que têm mais adeptos, a verdade é que não jogam sozinhos e enquanto eles estão sempre bem todos os outros estão em ruptura!

se todos os outros clubes fizessem greve e não jogassem enquanto as receitas televisivas não fossem distribuídas de forma justa, queria ver os 3 estarolas a jogar sozinhos, num campeonato a 3... tinha uma piada brutal!

um dos grandes problemas é q os outros clubes não são unidos e não se juntam nestas iniciativas. há alguns q têm medo de perder a benção do papa e amigos e deixar de ter jogadores emprestados e mais não sei o q e então nem sequer pensam em lhes fazer frente.

Parece que o Leixões não gosta das ideias dele. Vai apoiar o Laranjo

A negociação colectiva já foi feita em Portugal (Negócio com os Oliveiras). Não seria novidade nenhuma. Só há bem pouco tempo o Benfica saiu fora dessa negociação que nunca beneficiou em nada os pequenos. Pode potenciar um bolo maior para os clubes mas não uma distribuição mais equalitária pelo simples facto que há quem venda mais que os outros. É muito bonito falar em dividir de forma igual mas façam isso e vão ver a liga atlântica que já esteve para acontecer a tornar-se realidade em dois tempos.

"Mário Figueiredo, de 45 anos, foi eleito esta quinta-feira presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, após o ato eleitoral realizado na sede do organismo, no Porto.

O advogado, novo presidente da Liga de clubes, recebeu 27 votos, contra 21 do seu oponente, António Laranjo.

Estas eleições intercalares definiram o sucessor de Fernando Gomes, eleito para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol, com o mandato dos novos corpos sociais da LPFP a ser até junho de 2014.

Advocacia agora em part-time

Mário Figueiredo, o novo homem forte da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), deverá agora desempenhar a sua profissão principal, a advocacia, em "part-time", para poder dirigir os destinos do futebol nacional.

Embora o percurso no futebol seja uma evidência discreta no currículo profissional, Mário Silvares de Carvalho Figueiredo há mais de dez anos que é parte integrante do "plantel" futebolístico nacional.

Advogado do Marítimo, presidido pelo seu sogro Carlos Pereira, o novo presidente da LPFP é sócio da Sociedade de Advogados portuense Gil Moreira dos Santos (advogado de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, no processo Apito Dourado), Adelino Caldeira (Administrador da SAD portista), Cerenadas & Associados.

Casado e pai de três filhos, o licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra foi o primeiro candidato a entrar oficialmente "na corrida" à sucessão de Fernando Gomes, recém-eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), seguindo-se de António Laranjo, e tornou-se hoje no sexto presidente da LPFP.

No seu projeto eleitoral, Mário Figueiredo defendeu o regresso ao modelo de 18 equipas, a necessidade da introdução de mecanismos de solidariedade na distribuição das receitas dos direitos televisivos e da publicidade e a internacionalização das imagens do futebol português."

http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/interior.aspx?content_id=735619

Aconselho que cliquem no link abaixo para se ter noção das idéias do novo Presidente da Liga: http://www.ojogo.pt/28-12/artigo965372.asp

Á partida parece ser alguém fora do âmbito dos 3 "estarolas" e tem um discurso muito voltado para os clubes mais pequenos, nomeadamente na distribuição mais justa das receitas das transmissões televisivas: "Nos últimos três anos as receitas foram repartidas da seguinte maneira: num negócio de 90 milhões, o operador ficou com 30 por cento do total das receitas devido à posição de monopolista, 45 por cento do total das receitas globais, incluindo as do próprio operador, foram distribuídas pelos três grandes, e todos os restantes só receberam 20 por cento do total. Quando dizem que o futebol em Portugal não é competitivo e que os clubes de baixo não têm dinheiro não é por serem maus gestores; é porque as receitas que deveriam cair nos pequenos e médios clubes estão a ficar, de forma desproporcionada, no operador de transmissão televisiva e nos três grandes.".

Outra questão que pode ser interessante para o Leixões é querer alargar a Iª Liga para 18 clubes já na próxima época: "O que estou a propor para o futebol, já para aplicar no próximo ano, é o aumento de 16 para 18 clubes, e a redistribuição é uma questão que visa aumentar a receita dos pequenos e médios clubes através do aumento global do bolo que todos recebem neste momento individualmente."

O discurso agrada-me e parece-me muito mais voltado para clubes fora dos 3 "estarolas" o que é obviamente bom para o Leixões, vamos ver na prática. Já agora, segundo o Blog Leixões o Leixões votou neste candidato.

Basuca escreveu:

É muito bonito falar em dividir de forma igual mas façam isso e vão ver a liga atlântica que já esteve para acontecer a tornar-se realidade em dois tempos.

Não é uma questão de ser bonito, na minha opinião é uma questão de ser justo, isto claro, partindo do princípio que a Liga pretende fomentar a competitividade e a igualdade de oportunidades entre os clubes. Os 3 estarolas não jogam sozinhos, precisam dos outros clubes para jogar. É + q óbvio q são eles os grandes geradores e potenciadores de receitas, mas como já disse, não jogam sozinhos. Na minha perspectiva, e numa óptica de negócio, acho q se deve ver os campeonatos como um todo e não como a soma das partes. Além disso os 3 estarolas continuam a sempre a conseguir muito + receitas do q os outros: publicidade, bilheteiras, tv competições europeias, merchandising, quotas dos associados, etc. Fdx, custa muito dividir as receitas de tv dum campeonato? Quanto à liga atlântico acho q nunca os clubes espanhóis deixariam isso acontecer, entre várias razões, basta veres as assistências dos jogos da 1ª e 2ª liga, em q os estádios estão quase sempre cheios. Além disso, com o nível de qualidade q o Barça e o real madrid apresentam não tenho dúvidas q os 3 estarolas eram varridos a 3 e 4 como os outros.

Não acho que a distribuição dos direitos televisivos de forma equitativa, ou com as percentagens mais esbatidas seja mais justo do que o actual sistema, mas que seria melhor para o campeonato português disso não tenho dúvida.

lsc_1907 escreveu:

Basuca escreveu:

É muito bonito falar em dividir de forma igual mas façam isso e vão ver a liga atlântica que já esteve para acontecer a tornar-se realidade em dois tempos.

Não é uma questão de ser bonito, na minha opinião é uma questão de ser justo, isto claro, partindo do princípio que a Liga pretende fomentar a competitividade e a igualdade de oportunidades entre os clubes. Os 3 estarolas não jogam sozinhos, precisam dos outros clubes para jogar. É + q óbvio q são eles os grandes geradores e potenciadores de receitas, mas como já disse, não jogam sozinhos. Na minha perspectiva, e numa óptica de negócio, acho q se deve ver os campeonatos como um todo e não como a soma das partes. Além disso os 3 estarolas continuam a sempre a conseguir muito + receitas do q os outros: publicidade, bilheteiras, tv competições europeias, merchandising, quotas dos associados, etc. Fdx, custa muito dividir as receitas de tv dum campeonato? Quanto à liga atlântico acho q nunca os clubes espanhóis deixariam isso acontecer, entre várias razões, basta veres as assistências dos jogos da 1ª e 2ª liga, em q os estádios estão quase sempre cheios. Além disso, com o nível de qualidade q o Barça e o real madrid apresentam não tenho dúvidas q os 3 estarolas eram varridos a 3 e 4 como os outros.

Primeiro pergunto quantos jogos dão dos 3 grandes por ano? 30 de cada. Quanto dos clubes pequenos? 6 (as vezes que jogam contra os 3 grandes). Aí está a tua proporção na distribuição.

Depois pergunto quanto vale em termos de assistência ou de potencial publicitário um jogo dos 3 grandes e um jogo dos pequenos? Aí está a questão do preço.

Agora vai te informar sobre assistências do campeonato Espanhol e olha para os clubes pequenos. Estás enganado porque não estão nem de perto nem de longe cheios (apesar de terem mais assistência que em Portugal).

Sobre os clubes espanhóis aceitarem ou não volto a dizer para te informares..... entre os impulsionadores inicias estavam dois clubes que se chamavam Barcelona e Real Madrid..... e se não me engano o primeiro presidente do grupo que andou a tentar negociar a criação da liga foi precisamente o Barça..... simplesmente a UEFA foi contra e houve concessões de parte a parte adiando-se a ideia.

Mais um dado é que a Liga não era Ibérica mas sim Europeia. Incluía se não me engano países como Portugal, Espanha, França, Holanda, Escócia....

Agora se me perguntas se acho que se pode melhorar um pouco a distribuição digo que sim mas que tem de ser muito bem negociado por parte dos clubes pequenos. A verdade é que se os 3 grandes quiserem negociam directamente os direitos dos seus jogo e mandam fuder os pequenos que passam a negociar sozinhos. Depois diz-me que jogos conseguem vender para além dos que são contra os 3 grandes e eventualmente o Braga ou Guimarães e por que preço os vão vender. Deve ser fantástica a assistência de um Paços x Leiria, Beira-mar x Feirense ou Olhanense x Gil Vicente só para falar na primeira liga.
Temos que ser realistas e não é com reivindicações a moda sindical que vamos lá mas sim com negociações muito bem feitas.

Está-se aqui a discutir a distribuição das receitas por igual e não é isso o que o novo Presidente da Liga propõe (concordo que não faz sentido um Paços de Ferreira que gera muito menos receita receba o mesmo que um dos 3 "estarolas"), o que ele propõe é que haja uma distribuição mais equilibrada de forma a aumentar receitas aos mais pequenos e assim ter-se um campeonato mais competitivo. E espero bem que este homem não se fique pelas palavras e aplique-as na prática, será interessante verificar a forma de pensar dos 3 "estarolas", se estão alinhados numa perspectiva global para beneficiar o futebol português ou se cada um só quer saber de si e que se lixem os outros.

Por outro lado esta vitória mostra uma nova correlação de forças, o normal seria que um candidato apoiado pelos 3 "grandes" ganhasse de goleada, acabou por vencer o outro candidato.

Acho que isto tem a haver com a corda na garganta que muitos clubes têm actualmente, se antes os clubes mais pequenos alinhavam ao lado dos "grandes" para depois obterem benefícios tais como jogadores emprestados, hoje em dia esses mesmos clubes têm preocupações de ordem financeira bem mais importantes do que garantir jogadores emprestados, logo votaram no candidato que teve um discurso mais preocupado com eles.

"Grandes não ficam menos grandes, pequenos é que devem ficar melhor. É uma pessoa de rigor, disciplina e muito trabalho. Se for aprovado em AG e ratificado pela FPF não descem clubes à II Liga."

Carlos Pereira - Presidente do Marítimo

O presidente do maritimo que é genro do mario figueiredo ,aprova os 16 para 18 clubes mas os da 1liga nao descem ,sobem os mesmos 2 clubes. isso nao concordo.

Essa é a proposta que está na mesa e que pelos vistos é aceite pelos clubes da II liga. Seria mais justo descer só 1 e subirem 3. Beneficia os dois lados.

Quanto as receitas serem melhor distribuídas acho que pode se dar mais um pouco aos clubes pequenos mas não será muito mais do que está agora. A verdade é que apesar dos grandes não jogarem sozinhos mais de 90% de toda a receita e potencial monetário que existe nas transmissões reside nos clubes grandes. Nós ganhamos por arrastamento porque de outro modo somos uma liga comparável a do Chipre ou algo do género. É verdade que os clubes grandes não jogam sozinhos mas também é verdade que o futebol Português sem eles passaria a ser muito mais fraco em termos de potencial económico financeiro. É um pouco a história de se pegar em um Português que tem uma fortuna de 100 milhões e distribuir de forma igual por todos os outros Portugueses. Não fazes 10 milhões de ricos mas apenas mais um pobre.

Eu não sou muito a favor de uma liga a 18 equipas em Portugal. Vai tirar alguma emoção, visto que deverão haver várias equipas que não lutem nem pela descida, nem pela Europa. Farão um campeonato tranquilo, o que tira alguma emoção aos espectadores que não terão tanto interesse, a meu ver. Depois não é só esse aspecto. Mesmo que lutem até ao fim por um determinado objectivo, terão alguma margem de erro, então podermos ver jogos pior disputados...

Se for para ser mesmo assim sem duvida descer 1 subir 3!

Defendo uma liguilha.
Sobem 2 e os dois últimos da ILiga e os 3º e 4º da Orangina disputam essa competição e os dois primeiros vão pra Liga.
Acho que é o mais justo.

Sim. Pode ser uma ideia. O único problema que vejo é a extensão do campeonato para estes clubes o que pode levantar contestação. Mas havendo acordo é justo. Ou assim ou 1 de cada liga.

Mas claro que mais uma vez falar de justiça é uma coisa acontecer é outra. Qualquer decisão tem de ser validada através da assembleia geral da Liga e o facto é que há 16 clubes em cada uma mas os votos dos clubes da I valem 2 e os da II vaem apenas 1. Logo não deve ser difícil adivinhar que proposta irá ganhar.... :-(

Basuca escreveu:

Primeiro pergunto quantos jogos dão dos 3 grandes por ano? 30 de cada. Quanto dos clubes pequenos? 6 (as vezes que jogam contra os 3 grandes). Aí está a tua proporção na distribuição.

não é verdade, a sporttv costuma dar 5 jogos por jornada, sobram pelo menos 2 q não são entre os grandes. no entanto é indiscutível q dão muito mais jogos dos grandes.

Basuca escreveu:

Depois pergunto quanto vale em termos de assistência ou de potencial publicitário um jogo dos 3 grandes e um jogo dos pequenos? Aí está a questão do preço.

1 jogo entre grandes é claramente mais valioso do q qq outro. 1 jogo entre 1 grande e não grande tem 2 equipas, a equipa grande não joga sozinha, se a equipa não grande não jogasse não havia nem assistência nem tv.

Basuca escreveu:

Agora vai te informar sobre assistências do campeonato Espanhol e olha para os clubes pequenos. Estás enganado porque não estão nem de perto nem de longe cheios (apesar de terem mais assistência que em Portugal).

costumo ver com regularidade jogos do campeonato espanhol da 1º e 2ª liga na net e todos os q eu tenho visto, e vejo muitos entre equipas médias/pequenas estão cheios ou perto disso. se calhar tenho tido azar e não vejo os q estão vazios, pode ser apenas coincidência. lembro-me por acaso dos 2 últimos q vi da 2ª liga (Alcoyano-Celta Vigo em q não cabia + ninguém e Murcia-Deportivo q não tava cheio mas tava quase)

Basuca escreveu:

Sobre os clubes espanhóis aceitarem ou não volto a dizer para te informares..... entre os impulsionadores inicias estavam dois clubes que se chamavam Barcelona e Real Madrid..... e se não me engano o primeiro presidente do grupo que andou a tentar negociar a criação da liga foi precisamente o Barça..... simplesmente a UEFA foi contra e houve concessões de parte a parte adiando-se a ideia.
Mais um dado é que a Liga não era Ibérica mas sim Europeia. Incluía se não me engano países como Portugal, Espanha, França, Holanda, Escócia....

ah liga europeia tá bem, isso recordo-me bem. isso não tenho dúvidas q os grandes clubes de todos os campeonatos alinhavam nisso.

Basuca escreveu:

Agora se me perguntas se acho que se pode melhorar um pouco a distribuição digo que sim mas que tem de ser muito bem negociado por parte dos clubes pequenos. A verdade é que se os 3 grandes quiserem negociam directamente os direitos dos seus jogo e mandam fuder os pequenos que passam a negociar sozinhos. Depois diz-me que jogos conseguem vender para além dos que são contra os 3 grandes e eventualmente o Braga ou Guimarães e por que preço os vão vender. Deve ser fantástica a assistência de um Paços x Leiria, Beira-mar x Feirense ou Olhanense x Gil Vicente só para falar na primeira liga.
Temos que ser realistas e não é com reivindicações a moda sindical que vamos lá mas sim com negociações muito bem feitas.

eu percebo o q tu dizes e tu e eu temos perspectivas diferentes sobre a competição e sobre o papel da liga. eu defendo q a liga não deve ser um mero organizador de jogos e deve promover a competitividade e concorrência entre os clubes e distribuindo de melhor forma as receitas geradas pelo conjunto dos clubes, independentemente de uns contribuirem + do q outros, ajudaria sobremaneira. isto seria uma das coisas q a Liga poderia fazer em prol do melhoramento da concorrência e consequentemente do produto(campeonato) que pode vender. é óbvio q os clubes por eles próprios têm de fazer muito + do q têm feito até hoje no sentido de crescerem. mas tb é preciso q os deixem.

quanto ao resto e à merda das equipas b a minha proposta vai no sentido de na próxima época não descer ninguém da 1ª liga e todas as equipas da 1ª liga criarem uma equipa b passando a liga orangina a ter 36 clubes. parece-me bem...

lsc_1907 escreveu:

Basuca escreveu:

Primeiro pergunto quantos jogos dão dos 3 grandes por ano? 30 de cada. Quanto dos clubes pequenos? 6 (as vezes que jogam contra os 3 grandes). Aí está a tua proporção na distribuição.

não é verdade, a sporttv costuma dar 5 jogos por jornada, sobram pelo menos 2 q não são entre os grandes. no entanto é indiscutível q dão muito mais jogos dos grandes.

Basuca escreveu:

Depois pergunto quanto vale em termos de assistência ou de potencial publicitário um jogo dos 3 grandes e um jogo dos pequenos? Aí está a questão do preço.

1 jogo entre grandes é claramente mais valioso do q qq outro. 1 jogo entre 1 grande e não grande tem 2 equipas, a equipa grande não joga sozinha, se a equipa não grande não jogasse não havia nem assistência nem tv.

Basuca escreveu:

Agora vai te informar sobre assistências do campeonato Espanhol e olha para os clubes pequenos. Estás enganado porque não estão nem de perto nem de longe cheios (apesar de terem mais assistência que em Portugal).

costumo ver com regularidade jogos do campeonato espanhol da 1º e 2ª liga na net e todos os q eu tenho visto, e vejo muitos entre equipas médias/pequenas estão cheios ou perto disso. se calhar tenho tido azar e não vejo os q estão vazios, pode ser apenas coincidência. lembro-me por acaso dos 2 últimos q vi da 2ª liga (Alcoyano-Celta Vigo em q não cabia + ninguém e Murcia-Deportivo q não tava cheio mas tava quase)

Basuca escreveu:

Sobre os clubes espanhóis aceitarem ou não volto a dizer para te informares..... entre os impulsionadores inicias estavam dois clubes que se chamavam Barcelona e Real Madrid..... e se não me engano o primeiro presidente do grupo que andou a tentar negociar a criação da liga foi precisamente o Barça..... simplesmente a UEFA foi contra e houve concessões de parte a parte adiando-se a ideia.
Mais um dado é que a Liga não era Ibérica mas sim Europeia. Incluía se não me engano países como Portugal, Espanha, França, Holanda, Escócia....

ah liga europeia tá bem, isso recordo-me bem. isso não tenho dúvidas q os grandes clubes de todos os campeonatos alinhavam nisso.

Basuca escreveu:

Agora se me perguntas se acho que se pode melhorar um pouco a distribuição digo que sim mas que tem de ser muito bem negociado por parte dos clubes pequenos. A verdade é que se os 3 grandes quiserem negociam directamente os direitos dos seus jogo e mandam fuder os pequenos que passam a negociar sozinhos. Depois diz-me que jogos conseguem vender para além dos que são contra os 3 grandes e eventualmente o Braga ou Guimarães e por que preço os vão vender. Deve ser fantástica a assistência de um Paços x Leiria, Beira-mar x Feirense ou Olhanense x Gil Vicente só para falar na primeira liga.
Temos que ser realistas e não é com reivindicações a moda sindical que vamos lá mas sim com negociações muito bem feitas.

eu percebo o q tu dizes e tu e eu temos perspectivas diferentes sobre a competição e sobre o papel da liga. eu defendo q a liga não deve ser um mero organizador de jogos e deve promover a competitividade e concorrência entre os clubes e distribuindo de melhor forma as receitas geradas pelo conjunto dos clubes, independentemente de uns contribuirem + do q outros, ajudaria sobremaneira. isto seria uma das coisas q a Liga poderia fazer em prol do melhoramento da concorrência e consequentemente do produto(campeonato) que pode vender. é óbvio q os clubes por eles próprios têm de fazer muito + do q têm feito até hoje no sentido de crescerem. mas tb é preciso q os deixem.

quanto ao resto e à merda das equipas b a minha proposta vai no sentido de na próxima época não descer ninguém da 1ª liga e todas as equipas da 1ª liga criarem uma equipa b passando a liga orangina a ter 36 clubes. parece-me bem...

- 5 jogos por jornada. 1 de cada um dos grandes, 1 do braga e outro do guimarães ou do marítimo. Quantos dão por ano do rio ave, paços, académica, beira-mar, feirense,.... e que assistência há quando não estão a jogar contra um dos 3 grandes ou dos 3 "médios"?

- Um jogo entre um grande e outra equipa de facto não é jogado sozinho mas simplesmente quem é que a grande maioria das pessoas quer ver? As pessoas pagam bilhete para ver os actores principais e não os secundários. Os pequenos se se recusarem a jogar contra os grandes não vai faltar outros pequenos a querer tomar o lugar deles. O contrário não é verdade.

- A assistência média do campeonato Espanhol ronda os 25.000 lugares, a do Português os 10.000. Muitos clubes espanhóis tem assistências de cerca de 10-15 mil pessoas o que é incomparavelmente melhor que em Portugal. Mas considera que Espanha tem 46 milhões de habitantes contra 10 por cá e já não parece assim tão bom. E estamos a falar de assistências médias onde 6-7 equipas Espanholas onde quer que vão jogar enchem os estádios (Real, Barça, Valência, Atlético, Bilbao, Sevilha, Espanhol). Se fores ver a média sem os jogos com estas equipas depois diz-me qualquer coisa.
Só um detalhe: Celta e Depor que são os teus exemplos são só as duas maiores equipas da liga Adelante.

- A liga Europeia foi idealizada a partir da liga Atlântica e ainda hoje está na calha apesar de por imposição da UEFA estar "adormecida".

- A liga de facto existe para redistribuir receitas. Eu gostava de ver quais seriam as receitas televisivas e consequentemente de patrocínios que os clubes pequenos teriam se os grandes saíssem da liga para a dita liga Europeia. Há que ser realista e assumir o que somos. Nenhuma TV vai pagar muito para passar jogos com assistências de 50-100 mil pessoas (E isso se Paços de Ferreira e Vila do Conde em peso assistirem ao jogo na TV - o que não acontece). A realidade é que se ainda temos transmissões é só pelo facto de haver 5 canais de desporto em Portugal e ser necessário encher chouriço.

Por acaso Basuca, regra geral são 6 transmissões na tv. 5 na SportTv e uma na TVI. Só quando há jogos entre grandes é que são 4+1. Porquê não te sei responder...

5 ou 6 que grande diferença. Mais um da Orangina. Desses jogos 5 são das equipas que eu falei. A próxima jornada tens Marítimo, Braga, Sporting, Benfica, Porto e o outro jogo é da Académica que dos pequenos é o maior de Portugal. Mas já agora vai lá ver as audiências dos jogos onde não estão os grandes e ainda mais o do jogo da Académica.
Desde o início que digo que acho bem que se dê mais dinheiro aos pequenos. Só digo e repito que desiludam-se se acham que vão ganhar muito mais porque NÃO vão. Podem até reajustar alguma coisa mas se quiserem entrar na lógica sindicalista e reivindicalista que vejo aqui por parte de alguns fundamentada no velho: "Não é justo!!!" a única coisa que irá acontecer é os grandes (a semelhança do que já fez o Benfica) a negociar directamente as suas transmissões e os pequenos passarem a negociar meia dúzia de jogos (Contra os grandes) e a receber muito menos. Se cada clube negociar os seus jogos em casa os 3 grandes vendem 15 jogos cada e o Feirense vai vender 3-6 jogos no máximo e só 3 por um bom preço. Isto é um facto.

Curioso.... não sei se os números são verdadeiros mas foram ditos mesmo agora na SIC notícias pelo representante do Benfica e ninguém contestou (no programa de discussão de futebol). A Oliveidesportos paga 7.5 milhões ao Benfica por ano e 1.2 ao Leiria. Desculpem lá mas vão reclamar ao caralho. O Benfica vale muito mais que 6 vezes o que vale o Leiria. Mais falou também que no campeonato Inglês (Com negociação colectiva) o campeão recebe 20 vezes mais que o último. Ainda falam de injustiça cá? É injusto é.... mais é para o Benfica que tem assistências médias 50 vezes maior que o Leiria e na TV então algumas 200 vezes maior. Se as receitas televisivas são uma merda aí já são outros 500 mas que a repartição assim, a ser verdadeira, e deve ser porque ninguém contestou, é muito benéfica para os clubes pequenos.