Afinal deu a entrevista depois, não estava à espera como tal não gravei, mas consegui transcrever a entrevista:
É apelidado em Espanha como um treinador salvador de equipas em situações difíceis. Sente-se de facto um salvador?
"Sou um profissional que tem como destino treinar equipas em momentos delicados mas considero-me um treinador preparado para subidas de divisão como já fiz com o Compostela. Para mim é um orgulho em momentos tão importantes que pensem em mim para sair desta situação."
Os adversários na luta pela descida estão muito próximos. Quando pensa que se vai decidir quem desce?
"Vão estar várias equipas em situação delicada. Três ou Quatro pontos parecem muitos mas não são. Tudo depende do calendário, neste momento temos um calendário complicado, mas as outras equipas também o vão ter. Tudo depende da ultima jornada e com uma pontinha de sorte, que a equipa se saiba levantar depois de uma derrota. A equipa que não for abaixo e que não tenha a pressão dos adeptos, que sinta que eles estão sempre a apoiar, é a que vai sobreviver."
Teve pela frente o F.C. Porto no seu primeiro jogo. Conseguiu um empate. Ainda vai receber o Benfica e o Sporting no Mar, Acha que foi um tónico?
"O Leixões tem de acreditar que consegue ganhar pontos a qualquer equipa. Calhou-nos o Porto em má altura. Tínhamos pouco tempo de trabalho e muitos jogadores estavam sem jogar à muito tempo. Mas com o tempo, vamos melhorar e vamos ficar melhores de jogo para jogo. Temos de acreditar que conseguimos ganhar."
Pelo meio uma deslocação a Braga..
"falta muito! Estive lá das ocasiões com direcções diferentes. Vivi momentos bons e menos bons. É uma casa que gosto muito porque sempre me trataram bem."
Parece-lhe um justo líder o Braga?
"Sim! Uma equipa que desde o início está em cima não podemos dizer que é injusto. À uma luta muito grande com o do Braga com o Benfica, mas não nos podemos esquecer do Porto que ainda não está fora da luta pelo título."
Quando aceitou vir treinar o Leixões, é verdade que o dinheiro não foi o mais importante na sua decisão?
"Vi muitos jogos do Leixões o ano passado, portanto não discuti muito essa questão. Considero que é uma grande oportunidade primeiro, voltar a treinar em Portugal e segundo porque este estádio é muito complicado para todos portanto acredito ser possível. Além disso sou amigo do Mota, conversei muito com ele."
Quando vinha ver o Leixões, falava com o José Mota. Já falou com ele?
"Irei falar, é uma situação complicada e quando tiver tempo irei falar. Temos de estar preparados para estas situações, um dia estamos aqui no outro dia já não estamos."