Fausto atraído pelo telemóvel
LUÍS PENA VIEGAS
A chegada de Fausto Lourenço ao Leixões faz lembrar o célebre episódio em que Domingos, actual treinador do Sporting, estava a caminho de Lisboa para se tornar jogador dos leões e, ao receber um telefonema de Pinto da Costa, deu meia volta na auto-estrada: é que o avançado de 24 anos tinha acabado de chegar à Suíça já com contrato alinhavado com um clube local, mas nem hesitou duas vezes quando lhe telefonaram a perguntar se queria fazer testes na equipa de Matosinhos. "A minha vontade era regressar a Portugal. Apareceu esta oportunidade quando já estava na Suíça e, apesar de não ser nada certo, porque ainda tinha de fazer testes, preferi arriscar. Voltei logo para trás", explica Fausto a O JOGO.
Em poucos treinos e alguns jogos particulares, o jovem natural de Miranda do Corvo (Coimbra) convenceu Litos e assinou contrato por um ano. "Deu certo. Estou honrado por poder jogar no Leixões, que é um clube histórico em Portugal. Tudo farei para aproveitar esta oportunidade", indica o versátil futebolista (faz extremo, número 10 e ponta-de-lança), que aos 18 anos era uma das estrelas das selecções jovens: "Tenho cerca de 40 internacionalizações, até aos sub-19. Saí da Académica para o FC Porto, joguei com o Hélder Barbosa, o Bruno Gama, o Paulo Machado... Depois voltei à Académica, estive no plantel sénior, com o professor Nelo Vingada, mas não cheguei a estrear-me. Só fui convocado cinco vezes."
Já maior de idade, Fausto passou depois pelos escalões secundários, com as camisolas de Anadia e Tourizense, antes de resolver emigrar - esteve na Bulgária, em Chipre e na Suíça, onde representou, na época passada, o histórico Neuchâtel Xamax. "Isso também foi uma história engraçada, porque estava à experiência no Servette, então na segunda divisão, e fizemos um jogo-treino com o Neuchâtel. Eles gostaram de mim e contrataram-me", conta o avançado - irmão de Rodolfo, internacional sub-20 da Académica -, decididamente apostado am recuperar o tempo perdido e afirmar-se como prometia quando era a estrela dos sub-19: "Emigrei cedo, mas cresci e amadureci. Tenho ambição e quero ter o meu espaço aqui em Portugal."
http://www.ojogo.pt/27-211/artigo938961.asp
LUÍS PENA VIEGAS
A chegada de Fausto Lourenço ao Leixões faz lembrar o célebre episódio em que Domingos, actual treinador do Sporting, estava a caminho de Lisboa para se tornar jogador dos leões e, ao receber um telefonema de Pinto da Costa, deu meia volta na auto-estrada: é que o avançado de 24 anos tinha acabado de chegar à Suíça já com contrato alinhavado com um clube local, mas nem hesitou duas vezes quando lhe telefonaram a perguntar se queria fazer testes na equipa de Matosinhos. "A minha vontade era regressar a Portugal. Apareceu esta oportunidade quando já estava na Suíça e, apesar de não ser nada certo, porque ainda tinha de fazer testes, preferi arriscar. Voltei logo para trás", explica Fausto a O JOGO.
Em poucos treinos e alguns jogos particulares, o jovem natural de Miranda do Corvo (Coimbra) convenceu Litos e assinou contrato por um ano. "Deu certo. Estou honrado por poder jogar no Leixões, que é um clube histórico em Portugal. Tudo farei para aproveitar esta oportunidade", indica o versátil futebolista (faz extremo, número 10 e ponta-de-lança), que aos 18 anos era uma das estrelas das selecções jovens: "Tenho cerca de 40 internacionalizações, até aos sub-19. Saí da Académica para o FC Porto, joguei com o Hélder Barbosa, o Bruno Gama, o Paulo Machado... Depois voltei à Académica, estive no plantel sénior, com o professor Nelo Vingada, mas não cheguei a estrear-me. Só fui convocado cinco vezes."
Já maior de idade, Fausto passou depois pelos escalões secundários, com as camisolas de Anadia e Tourizense, antes de resolver emigrar - esteve na Bulgária, em Chipre e na Suíça, onde representou, na época passada, o histórico Neuchâtel Xamax. "Isso também foi uma história engraçada, porque estava à experiência no Servette, então na segunda divisão, e fizemos um jogo-treino com o Neuchâtel. Eles gostaram de mim e contrataram-me", conta o avançado - irmão de Rodolfo, internacional sub-20 da Académica -, decididamente apostado am recuperar o tempo perdido e afirmar-se como prometia quando era a estrela dos sub-19: "Emigrei cedo, mas cresci e amadureci. Tenho ambição e quero ter o meu espaço aqui em Portugal."
http://www.ojogo.pt/27-211/artigo938961.asp
