Poucas semanas bastaram para que Danilo já sinta perfeitamente o que é o
Leixões. O defesa brasileiro já conhecia a força do nosso Clube e
enaltece a forma como os adeptos estão ao lado do Leixões, acompanhando a
Equipa para onde quer que haja jogos.
A escassos dias de a Liga
Orangina começar, Danilo considera que a nossa Equipa está pronta para
lutar pelo grande objectivo da época: a subida de divisão. Quanto ao
facto de a partida ser com o Covilhã, que visitou o Mar há menos de uma
semana, o central reconhece que tudo vai ser diferente, a começar pelo
local do jogo, o que não invalida que o objectivo passe por repetir a
vitória obtida na Taça da Liga.
O Leixões Sport Club está
a poucos dias de se estrear na Liga Orangina, outra vez com o Covilhã,
depois do jogo para a Taça da Liga. Vamos ter um jogo igual?
Igual
nunca será, primeiro que tudo porque vamos jogar no campo deles. O que é
incontestável é que as duas equipas se conhecem bem, porque já se
defrontaram de forma oficial e isso tanto pode ser positivo como
negativo. Mas o jogo vai ser diferente, porque é o primeiro do
campeonato, a prova em que nós mais apostamos, pois queremos fazer o
Leixões regressar à Primeira Liga. Com todas estas diferenças, o que
esperamos é que o resultado seja o mesmo do último domingo. Sabemos as
dificuldades que vamos encontrar, mas com muita humildade vamos lá para
conquistar os três pontos.
É assim que o Leixões vai
jogar sempre?
Claro. A história do Leixões obriga a que seja
assim, onde quer que jogue. O objectivo é sempre ganhar.
Já
realizámos três jogos para a Taça da Liga, sem derrotas e sem sofrer
golos. Sendo um defesa, como é que o Danilo explica que ainda não
tenhamos sofrido golos?
Isso deve-se à forma como o
colectivo defende. Quando não se sofre golos, o mérito não é apenas dos
guarda-redes ou dos defesas. A equipa começa a defender logo pelos
avançados e os jogadores do meio-campo têm-se desdobrado em várias
funções. O mérito é sempre de todos.
Depois destes três
jogos, o Leixões está pronto para começar a Liga Orangina?
Acho
que sim. Tem que estar, porque agora começa mesmo a sério. Os jogos da
Taça da Liga foram bons para ganharmos ritmo em termos oficiais. Já não
era a brincar. Já temos 270 minutos oficiais nas pernas e já temos um
entrosamento diferente daquele que teríamos se estivéssemos apenas a
treinar.
Como têm sido os primeiros tempos do Danilo no
Leixões?
Têm sido muito bons. Tenho tido todo o apoio da
direcção, da equipa técnica e do grupo de trabalho. Fui dos últimos a
chegar ao plantel, mas integrei-me com muita facilidade graças à ajuda
de todos. Até agora não há queixas a apresentar de nada. O pessoal é
unido e, além do mais, é muito bom trabalhar num clube que tem uma massa
associativa como a do Leixões. Eles incentivam, apoiam, exigem, mas,
acima de tudo, estão sempre presentes. Para qualquer jogador é uma
alegria chegar a um estádio, seja aqui no Mar ou fora, e ver a nossa
gente, as nossas cores, nas bancadas. Isso dá um incentivo muito
importante.
Foi isso que mais o surpreendeu no Leixões?
Não
posso dizer que seja surpresa, porque já sabia o que ia encontrar.
Quando joguei no Guimarães, no ano em que o Vitória e o Leixões subiram à
Primeira Liga, percebi bem como eram estes adeptos. Dão uma força
enorme do lado de fora e dificultam muito a tarefa dos adversários.
Todas as grandes equipas do mundo têm uma massa associativa forte. O
Leixões não foge à regra e isso deixa-me muito satisfeito.
in: leixoessc.pt